Prevalência e fatores associados à Síndrome da Fragilidade em idosos de Joinville
- Posted
- Server
- SciELO Preprints
- DOI
- 10.1590/scielopreprints.5418
INTRODUÇÃO: Com o envelhecimento da população Brasileira, dimensionar e avaliar o perfil da população vulnerável a ter a Síndrome da Fragilidade no Idoso (SFI) e entender seus fatores associados é de grande importância. OBJETIVO: Analisar o perfil de idosos que correspondem às informações referentes aos indicadores de fragilidade do questionário de fragilidade de Edmonton, em uma clínica especializada em geriatria. MÉTODO: O presente estudo é do tipo transversal, analítico, com idosos da Unidade especializada de atenção geriátrica em Joinville, Brasil. Foram analisados perfil social econômico (escolaridade, renda, raça, sexo) e a avaliação para a SFI e as comorbidades no idoso. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIVILLE sob parecer de n⁰ 40940020.6.0000.5366. RESULTADO: Os resultados do estudo foram a partir dos 141 idosos entrevistados, com uma média de 74 anos de idade. A maioria (60%) do sexo feminino, de cor branca (90,1%), de baixa escolaridade (56%) e casados ou em união estável (53,2%). A prevalência de algum nível de fragilidade foi de 17,7% (IC95%). DISCUSSÃO: Apesar da discussão sobre os critérios para definição da SFI, o presente estudo baseou-se no questionário de fragilidade de Edmonton - Edmonton Frail Scale. A amostra local da população representa como discussão sobre a escolaridade, tabagismo, renda e o grande número de comorbidades predispõe a SFI e, dessa forma, também uma prevalência maior de queda do idoso. Isso converge com estudos prévios na literatura que ilustram maior prevalência de queda em pacientes com esse perfil epidemiológico. Conclusão: Apesar de algumas limitações do estudo como de ter sido realizado em um serviço de referência em geriatria, o estudo molda o perfil local da população idosa acometida pela SFI.