Introdução: Os limites para a viabilidade de sobrevida em nascimentos prematuros têm aumentado. As complicações inerentes à imaturidade dos sistemas acarreta alterações metabólicas. Programas de atividade física têm sido aplicados em UTIs neonatais, buscando melhora na mineralização óssea, ganho de peso e aumento dos níveis de leptina. Objetivos: Analisar os níveis séricos de leptina e bilirrubina em prematuros expostos à fototerapia, a fim de estabelecer prática segura de mobilização articular. Método: Estudo analítico, longitudinal, prospectivo do tipo coorte com amostra composta por 108 parturientes e seus respectivos RNPT dispostos em 2 grupos: grupo controle 28RNs e grupo estudo 23RNs. As variáveis estudadas foram: peso, idade gestacional, IMC, sexo, dosagem sérica de leptina na placenta, dosagem sérica de bilirrubina, reticulócitos, leptina de 12 h, 24 h e rebote,nutrição, índice de massa corporal. Resultados: Quanto ao peso, idade gestacional, IMC e sexo, houve homogeneidade da amostra. Quanto à concentração de leptina na placenta e no RN 12 h não houve diferenças estatisticamente significativas. Quando analisadas as concentrações de leptina nos diferentes momentos de avaliação do grupo estudo, encontrou-se diferença estatisticamente significativa (p<0,001) entre todos os momentos. Comparando avaliação 2 a 2 do grupo estudo, encontrou-se diferença estatisticamente significativa entre placenta em todos os momentos. Verificou-se tendência de diferença entre 24 h com fototerapia e rebote, o mesmo observado no grupo controle. Não houve diferença nas distribuições da leptina em relação ao momento placenta e 12 h entre os grupos. Comparando cada grupo com o valor de leptina inferior a 0,1 o momento placenta e 12 h apresentaram diferença. Houve diferença entre 24 h com fototerapia e rebote. Quanto aos reticulócitos ocorreu tendência à diminuição em relação ao início/rebote (p<0,004). Não houve correlação entre leptina/bilirrubina, leptina/reticulócitos, início da nutrição e IMC/leptina. Conclusão: A fototerapia não aumenta níveis séricos de leptina em RNPT, tornando a mobilização articular prática segura neste grupo.