O presente artigo analisa as contribuições da robótica educacional e das metodologias ativas para a aprendizagem na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, destacando fundamentos teóricos, abordagens metodológicas e resultados de pesquisas nacionais e internacionais. A revisão de literatura contempla autores clássicos e contemporâneos, como Papert, Piaget, Wing, Resnick, Bers, Bruner e Johnson & Johnson, além de estudos brasileiros recentes sobre o uso da robótica em contextos escolares. A metodologia adotada consistiu na análise crítica e integradora de produções científicas publicadas entre 2006 e 2024, incluindo livros, artigos, teses e documentos curriculares. O foco recaiu sobre evidências empíricas relacionadas ao desenvolvimento cognitivo, linguístico, socioemocional e motor das crianças. Os resultados indicam que a robótica educacional favorece o pensamento computacional, o raciocínio lógico, a resolução de problemas, a criatividade e a autonomia, além de promover colaboração e autorregulação emocional. Observa-se forte convergência entre os princípios da robótica e as metodologias ativas, especialmente Aprendizagem Baseada em Projetos, Aprendizagem Baseada em Problemas e Aprendizagem Colaborativa. A literatura também evidencia alinhamento com as competências da BNCC e a possibilidade de implementação por meio de práticas plugadas e desplugadas. Apesar dos avanços, persistem lacunas relacionadas à formação docente, à avaliação do pensamento computacional e à realização de pesquisas em municípios pequenos. Conclui-se que a robótica constitui um caminho promissor para qualificar práticas pedagógicas na primeira infância e nos anos iniciais, ampliando oportunidades de aprendizagem significativa e indicando a necessidade de estudos futuros