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O estudo versa sobre a relação entre a cultura da mídia e o território escolar, problematizando o papel do/a professor/a e da escola na mediação dos conteúdos midiaticamente consumidos pelos estudantes. A investigação coloca em debate as compreensões e aptidões que os/as docentes possuem em relação às didáticas voltadas para a Alfabetização Midiática-Visual dentro de seus específicos contextos escolares de atuação. Em termos metodológicos, trata-se de uma abordagem quanti-qualitativa, que tem como estratégia central a pesquisa-ação (THIOLLENT, 1986). Para isso, articula-se teórico-metodologicamente através de alguns conceitos, tais como: Direitos Humanos (MARTIN-BARBERO, 2011), Alfabetismo Visual (KELLNER, 1995) e Educação Midiática (BACCEGA, 2001). Noções essas que nortearam a pesquisa empírica desenvolvida com um grupo de docentes da rede municipal de uma cidade no Rio Grande do Sul/Brasil. Como resultado da pesquisa-ação, criou-se o Guia da Alfabetização Midiática-Visual, um documento pautado no estudo e no uso da linguagem fotográfica na escola, o qual acredita-se, assim como esta pesquisa, que oportunize novas formas de se pensar e planejar os processos de ensino-aprendizagem, além de propiciar aos educadores/as e aos educandos/as a construção de saberes que viabilizam um consumo mais consciente e crítico dos artefatos comunicacionais, assim como possibilita mais autonomia e responsabilidade no uso das tecnologias midiáticas como forma de luta democrática e expressão cidadã.