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Considerado a segunda causa de morte no mundo, o Acidente Vascular Cerebral representa um problema de saúde pública, sendo também responsável por uma carga importante de incapacidade, sendo que a COVID-19 pode predispor os indivíduos a complicações cerebrovasculares. Objetivo: analisar internações e óbitos de Acidente Vascular Cerebral em diferentes regiões do Brasil, antes e durante a pandemia de COVID-19. Método: estudo observacional ecológico de série temporal, utilizando-se de dados secundários provenientes do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH) do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Os dados foram extraídos considerando o período de 2008 a 2022. As buscas respeitaram os seguintes critérios: Categoria CID 10: 164 indicado como Acidente Vascular Cerebral não especificado hemorrágico ou isquêmico, todas as unidades federativas Brasil, selecionadas como abas Morbidade Hospitalar do SUS (SIH /SUS), compilando os dados de internações e óbitos para os sexos masculino e feminino. Resultados: A análise dos dados demonstrou um aumento significativo dos casos de internação (R2= 0,9437 p=<0,0001) e óbitos (R 2 =0,8894, p=<0,0001) ao longo dos anos de 2008 a 2022. Conclusão: o estudo destaca a contínua ascensão das internações e óbitos por AVC no Brasil, com uma interrupção durante o período mais agudo da pandemia, seguida por um retorno ao crescimento. Estas descobertas são um alerta para os gestores de saúde pública reavaliarem e adaptarem as estratégias de prevenção e cuidado ao AVC no contexto pós-pandêmico